Os cards de Pokémon, que não pagam dividendos e não estão sujeitos à regulamentação financeira, tiveram um retorno acumulado de 3.821% desde 2004, de acordo com um índice da empresa de análise Card Ladder, que monitora os valores dos cards colecionáveis.
Superando o Ibovespa (+1000%), o S&P 500 (+480%) e até o ouro (+400%). O S&P 500 teve um salto de 483% no mesmo período. As ações da Meta Platforms, uma das 7 Magníficas, subiram 1.844% desde que abriu o capital em 2012.
Em termos práticos, significa que um investimento de R$ 1.000 em 2004 teria se transformado em cerca de R$ 39 mil em 2025, quase oito vezes mais que o retorno do S&P 500 no mesmo período (483%).
Entre os exemplares que puxaram essa escalada vertiginosa estão alguns dos mais icônicos da franquia: o Charizard 1ª Edição Base Set em estado perfeito (PSA 10), que em meados dos anos 2000 valia alguns milhares de dólares e chegou a ser leiloado por US$ 420 mil em 2022.
Como e por que uma carta Pokémon se valoriza
A dinâmica de preços no mercado de cartas Pokémon não é muito diferente da lógica de outros ativos escassos: oferta limitada, demanda crescente e condição de conservação. Alguns fatores centrais:
- Raridade: cartas promocionais ou de tiragem curta, como a Pikachu Illustrator, leiloada por US$ 5,3 milhões, atingem preços estratosféricos.
- Estado de conservação: exemplares “gem mint” (nota 10 em avaliação de conservação) podem multiplicar seu valor em relação a cópias danificadas.
- Edições lacradas: caixas ou pacotes nunca abertos de coleções antigas são altamente cobiçados.
- Personagens icônicos: cartas de Pikachu, Charizard e outros nomes populares costumam liderar os rankings de preços.
Fonte: Estadão InvestNews São Carlos no Toque
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